Perdas
Perco-me na imensidão
das palavras.
Perco-me nas encruzilhadas
cristalinas de vontades
tão velozes.
Perco-me na linha do horizonte
meio despida, quase nua
que transportam palavras
feitas pingos de mel.
Perco-me na caixinha delicada
de meus pensamentos.
Perco-me na sutileza mágica
que me envolve,
e me faz tão forte
tão frágil, pra não
Perder-me de mim...
Marihá 28/11/2010
2 comentários:
Olá Marihá, desejo que tudo esteja bem contigo!
No passado era um tanto mais raro esse achar-se e perder-se. Creio que pelos moldes dos tempos modernos isto tenha quase que virado uma rotina na vida das pessoas, complica quando nos perdemos de nós mesmos, mas penso que será difícil isso acontecer contigo, pessoas de força interior feito você não permitem que tal aconteça! Tudo de bom pra você e todos ao redor sempre, agradeço pela atenção, grande abraço e até mais!
Sotnas querido, sou um tanto quanto perdivel...rs* vivo me perdendo, vivo me encontrando...
Um beijo
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