Carta à Amante
Odeio-te, minha amante... cheia de letras indecifráveis..... por mais que te desnude...sempre existe um véu por retirar.....ai...como tu és louca, minha amante...brincas com meus instintos e desdobras-me por inteiro... como és irresponsável...insana...débil.... mesmo assim desejo-te...como se fosse meu útimo suspiro aqui na Terra
ai, como te odeio e te amo....que paradoxo...
ai, como te odeio e te amo....que paradoxo...
Busco-te em cada letra de meus versos,
como um louco a chamar-te pelas noites frias e nebulosas
tu és minha amante
devoro-te
como-te...
como a mim mesmo...
consumo-me
na beleza de descobrir-te
decifrando a mim mesmo.
Lucca 12/10/10
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